Um dos grandes desafios atuais para quem atua na gestão de pessoas é o aumento no índice de turnover – quando há um elevado número de colaboradores que saem do negócio em curto espaço de tempo, buscando novas oportunidades.
A evasão de talentos pode trazer consequências graves. E, no presente momento, não é exclusividade de um segmento: diversas áreas sofrem com a questão. Os impactos vão além do aumento de custos com recrutamento e seleção, mas também sobre a imagem do negócio e clima organizacional.
Confira a seguir as 6 principais causas do turnover e tire suas dúvidas a seguir.
1. Falta de oportunidades de crescimento
Hoje, os profissionais têm maior clareza sobre seu ponto atual na carreira e, principalmente, seus objetivos de médio e longo prazo. Se eles não veem perspectiva de crescimento no espaço, buscarão outras empresas que estejam mais alinhadas com isso.
Uma falha grave é, justamente, não deixar claro os planos de carreira e como eles podem construir uma trajetória que, de fato, gere crescimento ao longo da carreira. Comunicar essa questão no ato da contratação também é uma estratégia fundamental para diminuir a evasão de profissionais.
2. Salário e benefícios inadequados
Outro ponto desmotivador são os salários inadequados com os padrões do mercado para o tipo de atividade exercida. Por exemplo, atividades com excesso de pressão e prazos apertados precisam ter remunerações compatíveis. Caso contrário, a pessoa pode se afastar da empresa.
Além do salário, os benefícios também são uma parte crucial na satisfação do profissional. Afinal, eles ajudam a proporcionar maior tranquilidade e qualidade de vida (por exemplo, vales culturais, uso de serviços para práticas de atividades físicas, entre outras possibilidades).
3. Falta de reconhecimento e valorização
A ausência de reconhecimento e valorização faz com que o profissional não se sinta parte integrante da empresa e, com isso, torna-se muito mais fácil sair para um espaço no qual ele se sente visto. Os feedbacks específicos, principalmente aqueles que são positivos, ajudam a reforçar o senso de importância da pessoa para aquele espaço.
O RH deve investir nessa questão e, também, incentivar as lideranças para agirem desta forma. Institua rodadas periódicas e envie lembretes para os gestores, a fim de que não esqueçam de realizá-lo.

4. Reforçando a importância do colaborador para a empresa
O crescimento de problemas de saúde mental (como burnout, depressão, ansiedade e quadros de pânico) evidenciam um ponto de desequilíbrio nas relações de trabalho com os colaboradores. É preciso sempre incentivar o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, até mesmo, nos casos em que há maior pressão por resultados ou cumprimento de prazos.
Incentivar que a pessoa “vista a camisa” não significa viver apenas para o trabalho. É preciso incentivar seu colaborador a investir em qualidade de vida pessoal, ou seja, ter tempo de descanso, lazer, se divertir, entre outros pontos. E sua empresa precisa estar ciente disso e ajudar, até mesmo, por meio dos benefícios concedidos.
Além de insatisfações e desmotivações, esse ponto específico pode levar a problemas, até mesmo, de saúde e proporcionar afastamentos recorrentes. Um dos principais problemas que podem surgir a partir disso, por exemplo, é o burnout.
5. Condições de trabalho insatisfatórias
Quando um ambiente de trabalho é desfavorável, o profissional passa a ter uma relação negativa com o negócio e, consequentemente, dedica-se menos ao trabalho. As taxas não só de turnover aumentam nesse contexto, mas, também, de absenteísmo. Algumas situações que podem levar a essa questão são:
- ambientes de trabalho tóxicos, com contextos agressivos e violentos no local;
- excesso de carga horária;
- falta de espaço para trazer contribuições;
- falta de períodos de folga e descanso;
- falta de respeito com os períodos fora da jornada de trabalho.
6. Insatisfação com a liderança
Uma relação conflituosa constante com as lideranças pode fazer com que a pessoa não consiga executar seu trabalho adequadamente, bem como também prefira sair da empresa para não passar por essas situações. Afinal, como você viu ao longo deste artigo, cenários inseguros aumentam receios e estresse e ela buscará um ambiente mais confortável para trabalhar.
Além de falta de compreensão ou condutas impositivas, outros problemas recorrentes que potencializam os índices de turnover neste caso são:
- falta de comunicação clara;
- falta de uma gestão de tempo adequada, que gere pressão constante;
- falta de apoio dos gestores em casos de problemas pessoais;
- brigas constantes feitas de forma pública, na frente de demais colegas.
O turnover pode ser muito custoso para uma empresa: seja financeiramente ou, ainda, em imagem no mercado. Esse segundo ponto pode afastar o interesse de grandes talentos em fazer parte do seu corpo de colaboradores. E, por isso, investir em medidas para contornar os pontos que listamos é fundamental.
Esse tipo de problema deve ser acompanhado por meio de ferramentas específicas de RH. Por meio delas é possível, por exemplo, mensurar clima organizacional, identificar satisfação dos profissionais e muito mais. Com a ferramenta UseRH, os gestores conseguem estar um passo a frente e evitar que chegue a esse ponto.
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