Colaboradores com as soft skills mais desejadas pelo mundo corporativo se destacam na empresa.
Com o notório avanço das transformações que acometeram e continuam impactando as relações empregatícias e o mercado de trabalho, os empreendimentos vêm se dando conta de que precisam de talentos que tenham habilidades comportamentais, não somente técnicas.
Em outras palavras, estamos falando de empatia, flexibilidade, resiliência etc.; todas são excelentes exemplos de soft skills.
De forma bastante resumida, as soft skills são as habilidades que têm relação com o comportamento e com a personalidade de um profissional.
Ora, no universo corporativo, saber identificar e definir as capacidades mais relevantes para o preenchimento de uma posição em aberto é uma das principais responsabilidades de quem atua no setor de RH (Recursos Humanos).
Vale dizer, nesse contexto, que as soft skills vêm ganhando muito destaque não apenas durante a condução dos processos de recrutamento e seleção (R&S), mas também em outros estágios inerentes à jornada dos colaboradores.
Então, considerando a importância da temática, vamos explicá-las mais a fundo e, inclusive, elencar 5 exemplos de soft skills mais valorizadas atualmente.
Boa leitura!
Antes de abordar o conceito e os exemplos de soft skills que estão em alta no momento, é recomendável começar pelo “básico”.
Anos atrás — e não estamos falando de tanto tempo assim —, a qualificação acadêmica e as habilidades técnicas dos candidatos às vagas em aberto em uma companhia empregadora eram as aptidões mais visadas pelos recrutadores.
De modo geral, eram esses os fatores considerados nas seletivas, determinando, então, o nível de empregabilidade de um profissional. Inclusive, o mesmo se aplicava às avaliações de desempenho dos trabalhadores que já faziam parte do quadro de pessoal de uma corporação.
Contudo, o tempo foi passando, e as empresas, por sua vez foram percebendo o quão complexo poderia ser avaliar um talento somente com base nos seus títulos e nos seus feitos.
Nesse momento, iniciava-se uma “revolução silenciosa”.
Os gestores começaram a notar que mais aspectos deveriam ser considerados para ser viável concluir se um trabalhador realmente se alinhava à cultura organizacional e aos valores adotados e disseminados pela marca.
Ou seja, estamos nos referindo às habilidades humanas, psicológicas, sociais e interpessoais.
Em uma linguagem mais simples, as soft skills são as qualidades pessoais que estão ligadas às perspectivas sociais e emocionais de alguém, refletindo o seu perfil comportamental, o seu caráter e os seus valores.
E mais: elas também traduzem a forma como as pessoas lidam com contextos cotidianos diversos e, geralmente, são desenvolvidas ao longo da vida.
Embora já tenhamos abordado brevemente a distinção entre as soft skills e as hard skills, torna-se mais fácil compreender como ambas se diferenciam ao compará-las:
Soft Skills: são “traduzidas” como habilidades comportamentais e interpessoais e, portanto, defini-las e avaliá-las é bem mais complexo;
Hard Skills: São competências técnicas das quais falamos, pois abarcam as habilidades intelectuais e, por exemplo, o know-how específico que um profissional deve ter para a execução de uma atividade.
Então, normalmente, são aprendidas a partir de cursos, treinamentos etc., de modo que se torna mais fácil quantificá-las, defini-las e avaliá-las.
Como dito, mais do que nunca, as soft skills têm sido buscadas pelas companhias e consideradas tão ou mais importantes que as hard skills no dia a dia organizacional.
Para os próprios talentos, o seu desenvolvimento é essencial porque tais qualidades interpessoais vão torná-los mais atrativos para os recrutadores.
E para os empregadores, o desenvolvimento de soft skills por parte do empregado que integra o seu quadro de pessoal também é benéfico.
Afinal, no cotidiano, talentos mais colaborativos, que se comunicam melhor, que são mais proativos, que têm inteligência emocional etc. tornam os processos internos mais ágeis e otimizam a performance dos times.
Logo, a tendência é de que os resultados corporativos sejam potencializados.
A seguir, listamos 5 exemplos de soft skills que estão em alta no mercado de trabalho atualmente. Fique por dentro e saiba o que buscar e estimular nos talentos!
A empatia está diretamente relacionada com a capacidade de comunicação.
Em termos simples, significa saber “se colocar no lugar de outra pessoa”.
Os profissionais realmente empáticos sabem tratar os seus pares de modo educado e respeitoso, principalmente em situações mais críticas, e conseguem abrir espaço para a implementação de uma cultura de feedback.
A liderança é um dos exemplos de soft skills que um talento pode ter, mesmo que não esteja à frente de um time.
Normalmente, os colaboradores com espírito de liderança conseguem inspirar os demais e até “guiar” os seus pares para o caminho ideal, rumo ao alcance dos objetivos organizacionais.
A capacidade de comunicação é uma das soft skills mais importantes.
Afinal, no cotidiano empresarial, os trabalhadores que conseguem se comunicar bem com os colegas são hábeis em ajustar a entonação da voz e a linguagem para garantir a compreensão de todos, fazendo-se entender de modo eficaz e claro.
Não é incomum que muitos profissionais permaneçam em uma espécie de “zona de conforto”, cujo propósito é entregar o que foi solicitado, mas estritamente o que foi solicitado.
Já os talentos proativos, geralmente, estão constantemente à procura de novas maneiras de otimizar os processos e de trazer melhores resultados para o negócio.
A inteligência emocional pode ser entendida como a capacidade de analisar e de gerenciar as próprias emoções, o que viabiliza não só a construção de relações de trabalho mais saudáveis, mas também análises mais coerentes.
Os talentos que desenvolvem continuamente essa soft skill conseguem “ler” as situações antecipadamente, perceber possíveis problemas antes dos demais, avaliar um cenário específico sob vários ângulos e trazer percepções valiosas para o time.
Agora que já vimos 5 exemplos de soft skills que estão em alta no mercado de trabalho e compreendemos por que são tão valorizadas, é hora de descobrir algumas boas práticas que podem ser grandes aliadas dos gestores no momento de auxiliar os talentos a desenvolvê-las.
Confira:
● entenda que o desenvolvimento de soft skills não acontece “da noite para o dia”, portanto, é imperativo promover treinamentos regularmente e disponibilizar o suporte e as ferramentas necessárias para que os profissionais continuem se aprimorando;
● dê prioridade ao trabalho desenvolvido em equipe, já que a colaboração em prol de um objetivo comum também é um meio de desenvolver habilidades sociais;
● atribua mais responsabilidades à sua equipe à medida que os integrantes se desenvolvem, haja vista que a iniciativa mostrará aos talentos que a gestão acredita de verdade no seu potencial;
● busque identificar os pontos fracos do quadro de pessoal da empresa para oferecer capacitações e treinamentos mais personalizados.
Como vimos, empatia, liderança, boa capacidade de comunicação, proatividade e inteligência emocional são alguns exemplos de soft skills muito valorizadas atualmente.
Mas vale destacar que a “lista” não termina aí.
Cada vez mais, as empresas vêm buscando profissionais que tenham boas habilidades sociais e, inclusive, o famoso “jogo de cintura” para lidar com os processos organizacionais e, consequentemente, potencializar os resultados almejados.
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